domingo, junho 28, 2009
Cem vitórias
Sem ultrapassagens.
quinta-feira, junho 25, 2009
A catedral e o pequeno oval
segunda-feira, junho 15, 2009
Danica na Nascar
domingo, junho 14, 2009
Sem limites para a emoção
segunda-feira, junho 08, 2009
Bate boca entre Danica Patrick e Marco Andretti
Mesmo chegando na oitava colocação na corrida do Texas, Tony Kanaan elogiou a capacidade de recuperação que a equipe mostrou. Seus mecânicos o colocaram na mesma volta do vencedor, Helio Castroneves, numa estratégia que se valeu da velocidade do trabalho nos pits.
O problema é que a imagem da equipe acabou arranhada quando ao sair de seus carros, Danica Patrick e Marco Andretti entraram em discussão sobre a disputa que tiveram na pista.
Marco acabou a prova num belo quarto lugar, passando Dario Franchitti na última volta, mas teve vida bem difícil enquanto lutava pra passar Danica. A garota realmente forçou a barra durante a disputa fazendo coisas que normalmente não se faz na pista nem com pilotos de outros times. Tirou o ar da frente do carro de Marco de propósito e o colocou em rota de colisão com o muro pelo menos duas vezes. Que eu tenha visto.
Todo piloto que anda num oval como o o do Texas sabe o que e como se faz pra tirar o ar da frente do carro que vem atrás e o quanto isso é perigoso. Danica só queria ao menos o quinto lugar na prova pra se manter em quarto lugar na tabela de pontos. Terminou em sexto e mais uma vez se colocou numa situação de isolamento na equipe Andretti/Green. O clima é ruim.
Tony Kanaan, experiente, viu tudo de camarote pois estava logo atrás dos dois durante aquelas ultimas voltas, brigando com um carro bem mais lento, e creditou o sangue quente dos dois à juventude de ambos. Mas aproveitou pra alertar que num oval é preciso ter paciência e algumas manobras que eles fizeram parecia valer a liderança, mas na verdade era apenas pelo sexto lugar.
Pela velocidade e proximidade dos carro no oval do Texas disputas mais acirradas são de arrepiar e podem muito bem reviver cenas horriveis como a do acidente que acabou com a carreira do sueco Kenny Brack em 2003.
Tony Kanaan contou que um almoço conjunto poderia colocar as coisas em pratos limpos...A Andretti/Green precisa melhorar urgente a performance de seus carros. Está se tornando coadjuvante numa disputa de campeonato entre a Chip Ganassi e a Penske. Brigas como essa não ajudam nada. Danica pode ser a queridinha dos patrocinadores e Marco o herdeiro do clã Andretti, mas estão agindo como crianças em busca de privilégios que na pista ainda não justificaram receber.
sexta-feira, junho 05, 2009
Força G na F-1 e na Indy - Texas Speedway
Na Indy a corrida é no Texas. Vinte e quatro segundos por volta nessa pista que tem curvas com inclinação de 24 graus. É quase como uma montanha russa que permite que os pilotos façam as voltas com o pé embaixo o tempo todo. São 350 km/h constantes que levam o piloto ao limite de sua capacidade de suportar não apenas a pressão nos músculos do pescoço, mas também a pressão que empurra o piloto para o chão por causa da pois a pressão aerodinâmica nos carros. A oxigenação do cérebro fica no limite.
No ano de 2001 a hoje extinta CART sofreu um dos seus mais sérios golpes ao ser forçada a cancelar a prova no dia, ou melhor, na hora da corrida.
Tudo estava preparado para uma das mais rápidas corridas do calendário. Correr no Texas para a CART era afirmar sua superioridade sobre a IRL naqueles dias, pois eles tinham as melhores equipes e os carros mais rápidos. E uma certa impáfia por isso. A arrogância impediu uma preparação melhor para que os carros chegassem lá do jeito certo. E cometeram o erro de não analisar com precisão as forças G envolvidas.
Andando a mais de 230 milhas por hora numa pista de apenas dois mil e quatrocentos metros de extensão e com a inclinação de 24 graus os pilotos estavam na verdade reproduzindo as condições vividas pelos pilotos de caças de combate aéreo. Sendo que os pilotos de caças dispõe de macacão especial, pressurizado para manter a oxigenação do cérebro.
Depois de algumas voltas nos treinos de 2001, alguns pilotos começaram a ficar tontos, outros tinham black outs, deixando de enxergar por alguns instantes.
Sábado de treinos livres sob muita discussão e um sério acidente com o brasileiro Maurício Gugelmin, mas o treino classificatório chegou a ser disputado. Tudo pronto pra corrida, carros alinhados mas em cima da hora o risco de uma tragédia acabou sendo forte demais para os dirigentes. Arquibancadas lotadas, prova cancelada e os donos do oval do Texas tiveram de entrar na justiça pra receber o que achavam devido.
Um forte golpe de credibilidade na categoria que acabou sucumbindo em 2007.
Entenda melhor o que aconteceu nesse video postado no Youtube e que tem entrevista com o médico da CART, Dr. Steve Olvey que, entre outros feitos notáveis para o esporte a motor, salvou a vida de Alessandro Zanardi quando do acidente no mesmo ano de 2001 na pista de Lauzitz na Alemanha.
http://www.youtube.com/watch?v=rR28fH1J_do
quinta-feira, junho 04, 2009
Briga Boa
terça-feira, junho 02, 2009
Engrenagens
Alívio de Pressão
segunda-feira, junho 01, 2009
Escolas caras
Não é nada fácil ser piloto de categoria intermediária. Se o piloto não estiver na F-1 ou F-Indy ele está numa categoria pagando pra correr. Dizem que são categorias de formação, escolas e, como tal, exigem pagamentos dos "alunos".
Correr nas "escolas" da Europa está cada vez mais difícil em termos de custos. Chegar à F-1 é sonho de todo garoto que começa no kart, mas a realidade é que ou o piloto é genial e já caiu nas graças de dois ou três empresários ( Nicolas Todt e Flavio Briatore, por exemplo), ou vem de um dos países considerados interessantes para a promoção da F-1. E mesmo nesse caso tem de ser bom, quer dizer, "marvado" pra conseguir vaga na F-1 pagando um pouco menos. De resto é pagar a conta, baixar a cabeça e seguir sonhando.
Nos EUA a Indy Lights tem a vantagem do custo menor e do talento valer algum desconto. Vejam o exemplo do Mario Romancini. Já tentou a Europa, já andou bem por lá e desistiu desse negócio de PAGAR e ficar quieto esperando a vez da equipe trabalhar pra que se tenha alguma chance.
Mario foi para os EUA e mostrou talento. Foi contratado e parte do budget foi pago pela equipe. Feliz com a equipe e a equipe com ele, o resultado já apareceu. Vencer em Milwaukee não é fácil numa primeira visita, mas como nessa pista o piloto pode fazer diferença a combinação de Mario e sua equipe foi perfeita.
No domingo ele passeou no carro número 5 na terra da Harley Davidson, virou candidato ao título e com certeza não sentiu saudade da Inglaterra.
Em casa
Com a Internet funcionando fica melhor...
Do final de semana quero destacar a vitória do Gilson Scudeller na abertura do Campeonato Brasileiro de Motociclismo. Na mutilada pista do Rio de Janeiro, ao lado de alguns elefantes brancos do Pan, Gilson mostrou a competência de sempre. Largada conservadora ritmo de corrida pra cansar os adversários e lá se foi ele pra frente, pra primeira colocação. Venceu a primeira de 2009 como venceu a última de 2008. A competência de Gilson e sua equipe contrasta com as mudanças nas regras tecnicas da categoria Super Bike do campeonato. No meio da crise a preparação dos motores está liberada. Enquanto o mundo procura formas de cortar os custos de participação nos campeonatos, aqui a gente aponta pra mais gastos. Brilhante!