segunda-feira, agosto 02, 2010

Contra a regra, sim.

Podemos avaliar que a regra que impede os movimentos de defesa quando se está sendo ultrapassado seja dura demais. Quase um desestímulo a liderar corridas ou disputas até que se chegue a última volta.
Pode ser que ninguém concorde que uma regra nascida nas provas em ovais, pensada para proteger os pilotos, seja dura demais na largura de um aeroporto ou ainda na velocidade relativamente baixa de um circuito misto. Pode ser, mas a regra foi bem aplicada no final da prova de Edmonton da F-Indy . Está lá no livro de regras e ainda por cima teve sua aplicação alertada para os pilotos na reunião que antecedeu a corrida. Todos sabiam ou deveriam estar sabendo.
Helio Castroneves mostrou que não concordava com a regra. Na hora e no local indevidos. Está mltado em 60 mil dólares e ainda vai ficar sob observação até o final do ano. Ficou barato. As atitudes de Helio com as autoridades da IRL no final da corrida de Edmonton, não poderiam passaram em branco.
Que se discuta agora o fim dessa regra.
O que você acha?

Schumacher Bração!

Quando Schumacher retornou as pistas eu apostava que seria uma volta vitoriosa, mas errei, não é bem assim. Hoje ele perde de seu companheiro de equipe, o jovem Nico Rosberg, de forma sistemática. Três anos longe da F-1 fizeram estrago naquele brilhantismo, naquela competência que nos acostumamos a ver.

Neste domingo vimos o Schumacher de sempre tentar impedir a ultrapassagem de um adversário. Pneus velhos, aderência sofrível e a ultrapassagem que seria inevitável aconteceu como deveria ser: Na reta dos boxes, antes da primeira curva do traçado. Uma ultrapassagem normal pela diferença de aderência que os pneus dos dois pilotos apresentavam. Sem heroismos.

O heroismo só nasceu quando Shcumacher procurou Rubinho nos espelhos e, tentando intimidar o brasileiro, jogou o carro pra cima dele. Não havia espaço ou tempo pra qualquer tentativa de desvio( no volante ou no freio), pra mudar o movimento de ultrapassagem que já havia começado no meio da curva que antecedeu a reta.

Rubens fez o que tinha de fazer. Schumacher também. O problema é que o alemão, como está totalmente fora de seu normal, perdeu o "finesse". Suas derrotas consecutivas para seu companheiro de equipe comprovam isso. Virou um bração perigoso quando comparado com a turma da principal categoria do automobilismo mundial. E quase se matou, quase matou o brasileiro. Tão bração que nem percebeu o que fez. Parecia um velhinho que sai na rua e nem percebe o estrago que causa, tamanha a falta de destreza, tamanha a falta de atenção.

Sem a qualidade de antes ,Schumacher esta reduzido ao mundo dos normais e tomou um "passão". Agora na pista só lhe restam os truques mais básicos. Que a sorte salve também as próximas vítimas, pois perder dez posições no grid da próxima corrida não vão fazer o alemão aprender, nem melhorar.