quarta-feira, maio 26, 2010

A VIDA EM INGLES


No ano passado Helio Castroneves viveu uma história de cinema. Das páginas dos escandalos sociais, quando foi a julgamento por evasão fiscal, a tercdeira vitória nas 500 Milhas de Indianápolis, passando pelo julgamwento de 40 dias e a absolvição no final. Um verdadeira drama. Na manhã seguinte a corrida o jornal da cidade de Indianápolis estampava a manchete _Capítulo Final do Livro_.
E foi exatamente o que foi feito. O livro Victory Road, The ride of my life vai ser lançado oficialmente nos EUA dia 1o. de junho, mas já está disponível para os fãs de Indianápolis, testemunhas oculares da história nos capitulos finais.
A cidade talvez seja o lugar onde Helio tenha mais fãs. Foi daqui que sairam os votos responsáveis por colocá-lo na final do Dance With The Stars em 2008 e de dar o título a ele e a dançarina profissional Juliane Hough. Naquele programa juizes dão seu parecer , mas são os votos populares, grande fonte de receita do show, que decidem quem vai e quem fica, quem vence.
E foi na frente do público da cidade que Hélio venceu tres vezes a corrida mais importante da categoria, a mais grandiosa do automobilismo.Famoso aqui ele antecipa lançamento do livro que só tem previsão de sair em inglês.
POr enquanto só tive tempo de ver as figuras, as fotos. Assim que ler conto aqui a impressão.

segunda-feira, maio 24, 2010

Drama da qualificação


Oito brasileiros inscritos e oito brasileiros classificados. Prova de que tanto os pilotos quanto seus empresários evoluiram. Escolheram as equipes certas e aceleraram o que sabiam. Com um importante patrocinio brasileiro na categoria, fazer bonito na pista é quase uma necessidade.
Mas acima dessas questões de negócios, ou antes delas tivemos os dramas.
O de Tony Kanaan voces viram ao vivo na BAND. Ele nunca foi um chorão mas derrubou lágrimas quando o entrevistei pra falar da classificação depois de duas batidas e muito sufoco pra certar o carro que foi montado as pressas. Na verdade voces que me seguem no Twitter leram que logo que vi o acidente achei que ele nem participaria do treino do Bum Day. Foi uma batida que destruiu bem o carro 11T, ou seja o reserva, montado durante a madrugada. Mesmo depois de tres horas de trabalho faltava, ao longo da tarde de sábado, achar velocidade para o carro que era metade o reserva e metade do de Ryan Hunter Resay, companheiro de equipe que não pode treinar.
A cada saida de Tony com o carro um colegiado dos mais experientes engenheiros e chefes de equipes se reuniam pra tentar achar os problemas do carro. Sem mais que 221 milhas por hora de velocidade, Tony estava tenso. Steve Horne, Tom Anderson eram alguns dos que discutiam uma saída para a quela situação. Toda a midia presente em Indianápolis estava de olho neles. Faltando 40 minutos para o fim do Bump Day, Tony foi pra pista e aplauidido pela torcida ao fazer pouco mais de 360 por hora. Pouco pra ele que nemm saiu do carro e voltou pra fila, esperando que outros pilotos ainda melhorassem seu tempo. Aconteceu mas Tony não precisou voltar pra pista.
pior foi para Paul Tracy que abriu mão de uma tentativa pra melhorar seu tempo e acabou piorando. Ficou fora da prova. Ironia, os dois, Tony e Tracy, haviam sido os mais rápidos da Fast Friday...

O choro emocionado de Tony era por conta de tanta pressão que sofreu e também por ter sido tão apoiado pela equipe. Emoção pura, verdadeira de gratidão. valeu!

sábado, maio 22, 2010

Vontade de vencer


Roger Penske é um cara que tem tudo que quer desta vida. Empresário de sucesso, milionário e vencedor de 15 edições das 500 Milhas de Indianápolis. Poderia estar cuidando dos netos ou mesmo já estar curtindo viagens em torno do planeta.
Mas o cara é um dos mais tarados por vitória que eu já conheci. Mesmo nos melhores dias do Chip Ganassi ele não deve ter tido tanta vontade de vencer quanto o Roger Penske.
Nesse Pole Day aequi em Indianápolis eu vi o dono de tres carros ficar de um lado pro outro, cobrando engenheiros, falando com os pilotos, pesquisando sobre mudanças no clima pra saber como ele poderia ter seus tres carros nas tres primeiras posições do grid das 500 Milhas.
Na primeira parte do treino o Helio Castroneves estava tranquilo em segundo lugar esperando o Top Nine, quando ele teria, ai sim, de brigar pela pole. MAs Roger o fez voltar pro carro pra buscar mais velocidade pra desbancar o canadense da primeira colocação provisõria. Porque, voce me perguntaria...porque ele queria ter o poder de escolher a posição da equipe nos pits.
Parece pouco, mas não é. Aquela posição deixa a equipe com pista livre na frente. O piloto vem, para e depois de receber pneus novos e maisn etanol sai dos pits sem ter de virar o volante. Sõ ai são segundos preciosos na estratégia.
Voce pode imaginar que numa corrida longa isso é só um capricho, mas é exatamente pela duração da priova e pelas até sete paradas, que cada um desses segundos faz diferença no final.
Foi assim mesmo no ano passado quando Helio saiu na pole e ganhou a corrida. estya foi a quarta pole de Helio em Indianápolis. O brasileiro já escreveu sua história nessa pista e cada vez mais se inscreve na lista de possíveis lendas da corrida.
Aliás Helio já começou a escrever ele mesmo todos esses recordes. No proximo dia primeiro de junho ele lan~ca nos EUA seu livro Victory Road, The Ride of my life.
domingo que vem tem mais um capítulo.

domingo, maio 16, 2010

Velocidades em Indianápolis


Quando você vê os restultados dos treinos em indianápolis, não se assute com os números. Saiba que naquela pista de quatro quilometros em forma de retângulo, os números médios sempre vão passar dos trezentos e sessenta quilometros por hora.

Primeiro porque a pista não tem frenagens e porque todos trabalham para ter um carro bom o suficiente pra andar o tempo todo de pé embaixo. Os motores de 3.5 litros trabalham perto dos dez mil e quinhentos giros e desenvolvem algo em torno dos 630HP. E são exigidos no limite proposto de giros o tempo todo.

Pra melhorar a equação adicione o fato de que todos os treinta e sete carros incritos podem, e devem,ir pra pista quando há tráfego, quando está todo mundo treinando. Isso provoca vácuo muito forte e as velocidades, assim podem passar dos 380km/h. Podem e devem. Passam, sim.

Na Indy, e na Nascar também, é fundamental treinar em grupo. Estar num pelotão de seis sete carros ajuda a todos. Como nenhuma equipe tem tantos carros, e isso sempre foi uma verdade nos ovais, treinar para as corridas significa ensaiar quase como fazem os atores numa peça de teatro. Tudo bem que vai rolar muito improviso, que os atores não têm marcações de roteiro e texto, mas saber do que o outro é capaz, faz parte do treino. É nessa hora que o piloto aprende em quem pode e não pode confiar. E também é assim que se desenvolve o carro. Corrida em oval é trabalho de equipe desde dessa hora e também com quem não é do seu time.

Por isso esta, é a semana mais importante da corrida de 500 Milhas do próximo dia 30 de maio. Prestem atençao nos ensaios. Neste domingo Hélio Castroneves fez uma volta na média de 227 milhas por hora. Isso passa dos 365km/h. foi o segundo dia de carros na pista. Ainda há muito tranalho pela frente.

sexta-feira, maio 14, 2010

Começa o desafio das 500 Milhas


Trinta e oito inscritos e uma grande missão: deixar cinco adversários para trás e garantir uma vaga no grid, uma vaga na festa. De nada adianta angariar um lugar numa equipe, investimento de patrocinador se o piloto não participar da prova. Ficar de fora é prejuízo.
Por isso a semana que começa neste sábado dia 15 de maio é importante. É a única de atividade das equipes no templo da velocidade. Depois do dia 23, quando serão definidas as ultimas vagas no grid ( do 25º. ao 33º.), só mesmo o treininho do Carburation Day, dia 28 de maio. Em seis dias, se o clima ajudar, a as equipes têm de achar o acerto para a corrida, encontrar velocidade para a classificação, aprender as manhas da pista ( no caso dos novatos), e desenvolver a equipe de trabalho para o desafio das três horas e meia de corrida, onde até oito pit stops podem transformar uma equipe vencedora em total “looser”.
Acredito que o desafio maior seja dos nossos estreantes. Mario Romancini está na Conquest, uma equipe pequena, que quer acertar mas sem os recur$$$os necessários. Mario tem ao lado um outro estreante, Bertrand Baguette, o que dificulta a troca de informações. Espero que o trabalho que Bruno Junqueira fez na equipe no ano passado, junto com a boa participação de Alex Tagliani na corrida, chegando em décimo primeiro, possam facilitar o caminho.
Bia Figueiredo tem uma equipe mais estruturada e companheiros de equipe experientes. Se de um lado isso facilita também coloca mais pressão por pelo menos uma vaga no grid. A primeira brasileira nas 500 Milhas terá a companhia de gente experiente também quando sair do carro. André Ribeiro vai saber controlar o ambiente para Bia e Augusto Cesário conhece tecnicamente o que é preciso para achar velocidade nas voltas e voltas de treinos. O trabalho dentro do cockpit, porém é dela.
Boa sorte aos dois!
Dos outros brasileiros falo mais tarde.

terça-feira, maio 04, 2010


O campeão da Indy sempre teve a vantagem de poder dizer que é o completo, aquele que se saiubem numa temporada de corridas em todo tipo de pista: de rua, circuitos permanentes, ovais pequenos e grandes. A nova direção da INDY diz que vai fazer uma premição para os campeões dos mistos e para o campeão dos ovais. Acho desnecessário.
Títulos separados para ovais e mistos não é boa idéia. Pra mim isso divide as atenções e faz ainda mais confusão na cabeá do público. Mesmo as mídias de apoio terão dificuldades pra explicar os três campeões que teremos no final da temporada.

Mas como sempre tem o outro lado, vamos a ele. Ter mais um campeonato pra disputar estimula equipes e facilita a exposição de patrocinadores. Para os estreantes os resultados no torneio de ovais se torna um foco especial de aprendizado, pra mostrar a todos que o piloto tem facilidade de adaptação.

O problema que vejo é que esses "títulos" relativos deveriam continuar a ser usados como sempre foram, ou seja, informalmente pelas equipes junto a seus patrocinadores. Só.

INDIANÁPOLIS

Esse sim um titulo separado que vale e muito. Vencer uma corrida centenária que é um desafio de velocidade e resistência, estratégia e sangue frio, emoção e garra.
E aí sim as novidades apresentadas para este ano são das melhores. Aumentaram a concentração de emoção dos dias 22 e 23 de maio com a definição de todo o grid de largada na semana anterior a da prova. Faz todo o sentido nesses tempos de urgência da informação. Afinal ficar duas semana cultuando o Pole da corrida estava mesmo difícil. Por mais importante que fosse a notícia se diluia.
E pra aumentar isso tudo o Pole ainda vai ser definido num show de uma hora e meia com nove pilotos indo pra pista pra fazer quatro voltas em busca da pole. Em uma hora e meia dá pra ir pelo menos três vezes pra pista e ainda tem aquela história da fila, da inspeção e ainda a possibilidade de acidentes. Imperdível!