segunda-feira, junho 01, 2009

Escolas caras


Não é nada fácil ser piloto de categoria intermediária. Se o piloto não estiver na F-1 ou F-Indy ele está numa categoria pagando pra correr. Dizem que são categorias de formação, escolas e, como tal, exigem pagamentos dos "alunos".

Correr nas "escolas" da Europa está cada vez mais difícil em termos de custos. Chegar à F-1 é sonho de todo garoto que começa no kart, mas a realidade é que ou o piloto é genial e já caiu nas graças de dois ou três empresários ( Nicolas Todt e Flavio Briatore, por exemplo), ou vem de um dos países considerados interessantes para a promoção da F-1. E mesmo nesse caso tem de ser bom, quer dizer, "marvado" pra conseguir vaga na F-1 pagando um pouco menos. De resto é pagar a conta, baixar a cabeça e seguir sonhando.

Nos EUA a Indy Lights tem a vantagem do custo menor e do talento valer algum desconto. Vejam o exemplo do Mario Romancini. Já tentou a Europa, já andou bem por lá e desistiu desse negócio de PAGAR e ficar quieto esperando a vez da equipe trabalhar pra que se tenha alguma chance.

Mario foi para os EUA e mostrou talento. Foi contratado e parte do budget foi pago pela equipe. Feliz com a equipe e a equipe com ele, o resultado já apareceu. Vencer em Milwaukee não é fácil numa primeira visita, mas como nessa pista o piloto pode fazer diferença a combinação de Mario e sua equipe foi perfeita.
No domingo ele passeou no carro número 5 na terra da Harley Davidson, virou candidato ao título e com certeza não sentiu saudade da Inglaterra.

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