sexta-feira, julho 31, 2009

Calendário 2010 da Indy

Calendário confirma que o Brasil abre a temporada do próximo ano aqui no Brasil.
Terry Angstatd,vice-presidente comercial, afirmou que em no máximo dez dias o local da prova brasileira será confirmado. Rubeirão Preto, Campinas e Rio de Janeiro estão na disputa.


Março 14 Brasil TBA
Março 28 St. Petersburg, Fla. 1.8-mile street course
Abril 11 Alabama - Barber Motorsports Park 2.38-mile road course
Abril 18 Long Beach, Calif. 1.968-mile street course
Maio 1 Kansas Speedway 1.5-mile oval
Maio 30 Indianapolis Motor Speedway 2.5-mile oval
Junho 12* Texas Motor Speedway 1.5-mile oval
Junho 20 Iowa Speedway .875-mile oval
Julho 4 Watkins Glen International 3.37-mile road course
Julho 18 Toronto 1.721-mile street course
Julho 25 Edmonton 1.973-mile airport course
Agusto 8 Mid-Ohio 2.258-mile road course
Agusto 22 Sonoma 2.245-mile road course
Agusto 28* Chicagoland Speedway 1.5-mile oval
Labor Day Weekend Kentucky Speedway 1.5-mile oval
Setembro 18 Motegi 1.5-mile oval
Outubro 2 Homestead-Miami Speedway 1.5-mile oval

quarta-feira, julho 29, 2009

Welcome Schumi!!!!!!


Schumi de volta é coisa pra se comemorar! Quem ficar de olho na pista pra conferir a "qualidade"do piloto nessa sua volta, perde em muito a perspectiva de que se trata de um evento em si. Um grande evento!

O maior piloto de todos os tempos, pelo menos nos números, não precisa provar mais nada e vai sim tornar a F-1 ainda mais interessante. Bela tacada do mestre Eclestone que deve ter articulado essa volta. Excelente para a Marlboro, para a Fiat, para a Ferrari e até para Felipe Massa que não vai ter em seu carro nenhum maluco tentando provar que pode algo que não vai conseguir, a vaga do brasileiro.

E Felipe, segue nos impressionado. Não falei que o cara era rápido?! O próprio Felipe vai dar umas dicas pro Schumi na hora do alemão acelerar o primeiro carro da equipe Ferrari mais uma vez.

terça-feira, julho 28, 2009

Mudanças na Indy


Se as corridas estavam perdendo emoção a direção da IRL está apresentando uma série de mudanças nos carros já para a corrida do próximo sábado, a décima segunda etapa no oval de uma milha e meia do Kentucky.


Até a prova de Richmond o que vimos foi a restrição de regulamento atrapalhar a essência das corridas nesse tipo de pista, ou seja, as ultrapassagens constantes. Tudo foi padronizado, até mesmo a distância entre eixos dos carros. O problema foi a adição de flaps nas asas traseiras que acabou provocando o mesmo efeito que os carros da F-1 costumavam ter, turbulência que atrapalha o carro que vem atrás e impede a aproximação para ultrapassagens.


A partir da prova de Kentucky no próximo sábado, esses flaps estão retirados e a parte final das laterais dos carros, logo à frente das rodas, pode ser modificada pelas equipes.


Além dessa libração aerodinâmica os carros também vão ter mais potência no motor, a ser administrada pelos pilotos durante a prova. Trata-se do botão "push to pass" que vai usar uma alteração nas centrais eletrônicas para liberar de cinco a vinte cavalos de potência durante doze segundos. Essa potência varia assim por causa dos mapas de alimentação de combustível que o pilotos já utilizam. Se for no mapa de mistura mais rica a potência é a menor.

Tanto o tempo de liberacão de potência a mais quanto a própria potência disponivel será decidida pelos organizadores à cada corrida, baseando-se no tamanho da pista.

E pra não ficar só nisso os pneus também serão revisados em seus compostos. Mais aderência deve dar mais tranquilidade para os pilotos arriscarem mais durante a prova.

Com isso a corrida de Kentucky no próximo sábado vai ser imperdível. Se não pela garantia de mais ultrapassagens, pelo imponderavel resultado, já que pilotos e equipes que vão usar tudo isso de uma vez e sem treinos preparatórios. Quem sabe tanta novidade não recoloca a equipe Andretti/Green de volta no circulo da vitória...para variar, pelo menos.

segunda-feira, julho 27, 2009

Punições e estudos


O tempo esclarece e nos ensina. Felipe Massa está se recuperando muito bem lá na Hungria e se depender do ritmo no qual ele sempre fez as coisas, rápido, logo estará nos surpreendendo positivamente. Já está, na verdade.


Mas o que podemos dizer das atitudes da FIA depois do GP da Hungria? Punir a Renault pela roda solta do carro de Fernando Alonso, logo depois do primeiro pit stop resolve ou é apenas um recado? Se é pra punir o erro da equipe por que não punir também a equipe Brawn GP que até agora nem disse o que quebrou nem porque no carro de Rubinho naquele treino? Uma mola solta de um amortecedor....peça que tem além de parafusos e pinos, tem porcas e contra porcas...quebrou, soltou...e ficou saltando na pista.

Afinal, erro de equipe ocorreu nos dois casos. Um ocorreu na montagem de uma roda na correria natural dos pit stops. O outro ocorreu por faldiga de material (?), ou falha de montagem(?) e,nos dois casos, foi "culpa" da equipe.

Uso "culpa" com aspas aqui porque não acredito em algo premeditado. Aconteceu, foi erro. Mas se vale punir um caso o outro, repito, deve seguir a mesma linha.

Mas a incoêrencia da FIa vai além, já que durante a largada no GP da Hungria Kimi Haikkonen "abanou" para todas as direções a sua Ferrari e nada aconteceu com ele. A Fia anunciou que investigava as ações do finlandês logo depois da largada, mas ao final não houve punição. Na prova da Alemanha Mark Webber fez um movimento parecido e acabou punido com um drive through. Webber tocou a lateral do carro de Rubens Barrichello e Haikkonen tocou a roda do carro de Sebastian Vettel. Diferenças aqui foram quais mesmo?

Mas ações conscientes e estudadas da FIA esperamos agora, depois dessa sequência de acidentes. Henry Surtees e Felipe Massa foram vítimas de pedaços de carros e das características dos monopostos. Cockpit aberto é a essência desse modelo, peças e rodas voando pela pista, não.





domingo, julho 19, 2009

Esse garoto.....


Existem campeonatos, torneios e copas de todos os tipos pra permitir que os jovens talentos despontem. Em vários esportes.

No caso do motociclismo o Bancaja da Espanha é o maior o mais tradicional, o melhor. Ganha do torneio da Red Bull.

E no torneio deste ano o Bancaja vem sendo domindado pelo brasileiro Eric Granado. Aos 13 anos ele segue numa trajetória de sucesso, sempre aprendendo e sempre melhorando seu desempenho.

Neste domingo ele venceu a prova de Cartagena com mais de quinze segundos de vantagem sobre o segundo colocado. A prova teve 14 voltas....

Pra quem acha que esse campeonato é como aqueles de kart onde o equipamento de uns é muito superior ao da maioria, trata-se de uma campeonato onde o equipamento tem controle estrito da organização. E com tanto espanhol correndo, certamente ninguém is querer "ajudar" um estrangeiro.

Eric Granado é o líder do campeonato na categoria Pré GP 125 com duas vitórias em três corridas realizadas e ainda somou pontos pelas três poles e duas voltas mais rápidas. Ele tem 84 pontos contra 46 do vice, Ignácio Roman.

Anote o nome do garoto, Eric Granado!

Com a benção de Lula

Indy no Brasil!!!
Nesta segunda feira ao meio dia o presidente Lula recebe Terry Angstadt, presidente da IMS, o piloto Helio Castroneves além dos empresários Willy Herrmann e Carlo Gancia, que representam a Indy no país , para sacramentar a presença do Brasil no calendário do ano que vem.
O local específico da prova ainda não foi divulgado, mas sabe-se que Ribeirão Preto tem ligeira vantagem sobre Campinas e Rio de Janeiro nas negociações.
Lula recebe o grupo tambem função do patrocínio que a APEX Brasil já concede a categoria, fornecendo o etanol que é usado com combustível dos carros desde o início do ano. A prova no Brasil é só mais um passo nessa parceria que visa divulgar produtos e empresas brasileiras nos EUA e ainda tornar o etanol uma comodite.

Rossi na Alemanha



Cento e uma vitórias. Quem conferiu hoje a prova da Alemanha viu como Valentino usou a inteligência pra conter o talentoso Jorge Lorenzo na briga pelo primeiro lugar. O espanhol tentou de tudo, assumiu a ponta quando faltavam cinco voltas para o final numa bela ultrapassagem mas deu três voltas de informações precisosas para Rossi.

Quando faltavam duas para acabar o italiano passou na entrada da curva um e depois sabia cada ponto forte de Lorenzo para neutralizar seus ataques. "Maestro", "The Doctor" agora com 14 pontos de vantagem na liderança do campeonato. Rossi 101 vitórias e animado para mais um título.

Mas a luta ainda está longe de acabar e Lorenzo aprendeu mais uma hoje. O campeonato do MotoGP está muito, muito bom!

sábado, julho 18, 2009

Midnight na Estrada


Acabo de chegar de Campos do Jordão. Uma viagem rápida pra fazer o programa Pole Position, da rádio Bandeirantes.
Avaliar essa moto começou com o passeio em São Paulo. Nem preciso dizer que com suas características custom, com longo entre eixos, guidão largo, ela ficou meio sem jeito, sem espaço nas ruas. Mesmo assim tem centro de gravidade baixo o suficiente pra se manter rodando lentamente à espera dos espaços e dos semáforos.
Na estrada ela esteve à vontade. Até os 120 km/h é macia, estável e tem uma sobra de potência capaz de nos livrar do incômodos motoristas que adoram colar na traseira. E nem é preciso reduzir marchas. O torque é fantástico!
Problema apenas foi a falta de um marcador de nível de combustível. O vento no peito cansa na longa viagem, mas foi um exercício bem vindo. Boa de curva, boa de freio ela não copia bem as ondulações mais abrusptas. Gostaria de testar numa estrada sem tanta qualidade de asfalto pra saber se dá pra manter o ritmo de viagem. Nota oito.

sexta-feira, julho 17, 2009

Danica cada vez mais Nascar


A cada dia que passa a Mulher Maravilha da F-Indy está mais perto da Nascar.

Nesta semana ela foi visitar a sede da equipe de Tony Stewart. Estava tudo bem produzido, com a visita tornada pública desde o primeiro minuto e sem a presença de Stewart na visita, por conta de um teste de pneus que, claro, não foi marcado de última hora. Conveniente a ausência do chefe pois se ele estivesse lá a visita seria oficial. Oficiosa, foi apenas para que Danica conhecesse o local, as instalações e os carros...

Claro que serviu pra muito mais. Serviu para provocar os brios dos atuais patrões de Danica, a equipe Andretti/Green. Eles ainda esperam poder manter a garota no time mas a pedida dela é bem salgada: quer dez milhões de dólares pra ficar. Salário de campeão. E mesmo assim campeão em outros tempos e não estes, de crise.


Danica ainda não ganhou nada na Indy, ainda tem muito que aprender como piloto mas esta na frente de seus companheiros de equipe no campeonato. Quinto lugar depois de dez das dezessete etapas. Mas só vale tanto dinheiro como piloto propaganda. E pra isso a vitrine da Nascar é bem maior.

domingo, julho 12, 2009

Batidinha


Faltavam dezessete voltas para o final da prova. Hélio Castroneves tinha de se segurar por causa dos pneus macios já sem a melhor aderência. Dario Franchitti passou para a liderança e Helio passou a encarar o ataque do piloto que fazia show para sua torcida, Paul Tracy.

Não dava pra segurar porém a ultrapassagem do canadense estava acontecendo num dos trechos mais apertados da pista e a consequência foi a batida. Os dois se enroscaram e Tracy nem culpou Helio. Mas ninguém nas arquibancadas perdoou o brasileiro e a vaia foi das maiores.

Fim de prova para os dois com Tracy mostrando que alí ele manda, saiu em décimo quinto e seria osso duro de roer para Franchitti nas voltas finais, tivesse ele passado.

Para Helio o acidente é um golpe forte em suas pretensões ao título pois Ryan Briscoe (334), Scott Dixon(345) e o novo líder Dario(347), abriram muitos pontos. O brasileiro tem 269 pontos.

A próxima corrida é dia 26 de julho em Edmonton, de volta ao Canadá.

Mais uma vez Rubinho é prejudicado na F-1.


Não adiantou nada a bela largada! Não adiantou largar na frente do companheiro de equipe, Jenson Button.
Na hora em que ficou claro que a Red Bull tinha mais velocidade pra vencer a corrida, Ross Brawn decidiu que não brigaria pela vitória ou pelo pódio com Rubinho e destruiu a corrida do brasileiro. Parada nos pits com uma ridícula ação de reabastecimento com troca de mangueira depois de um suposto problema e ainda por cima não deixaram a quantidade certa de combustível entrar no tanque.
Incompreensível! Inadmissível! Os caras são uma equipe de F-1, pôxa. Como pode?
Pensem comigo, se o erro problema com a primeira mangueira, era só deixar o combustível programado entrar no tanque que o Rubinho teria combustível para manter a estratégia de usar os pneus mais duros e ir até o fim sem mais paradas. Mas não, o novo bico da mangueira entrou e pararam o reabastecimento antes de entrar a quantidade necessária pra terminar a prova. E Rubinho voltou pro pit. Pra piorar a situação, nesse último pit faltando nove voltas para o final, colocaram pneus de composto duro evidentemente mais lento que o pneu de composto mais macio.
Assim Rubinho não só não chegou no pódio, não chegou a frente de Button, motivo principal da estratégia de destruir sua corrida, mas ainda perdeu o segundo lugar na classificação do campeonato.
A F-1 é mesmo triste nesse quesito de manipulação....Torço mais que nunca para Vettel!

Treinos em Toronto

Chuva nos treinos, pista curta e estreita, asfalto sem o emborrachamento necessário e, claro, tráfego compuseram um cenário bem ruim para os pilotos que brigam pelo título na Indy. Ryan Briscoe, Scott Dixon e Helio Castroneves ficaram lá atrás culpando tráfego. Helio vai sair em décimo, Briscoe o décimo primeiro e Dixon em oitavo.
A pole, porém é do também candidato ao título deste ano Dario Franchitti. O escocês teve pista livre e andou muito pra fazer de dois décimos de segundo mais rápido que o segundo do grid o australiano Will Power na terceira Penske.
Tony Kanaan ficou apenas em vigésimo depois de um acidente no terceiro treino livre. Rafael Matos é o nono, Mario Moraes é o décimo terceiro.
A corrida para os brasileiros promete ser bem difícil.

quinta-feira, julho 09, 2009

Toronto


Pista interessante, fãs apaixonados em uma das mais belas cidades que conheci. Toronto é a maior do Canadá e costuma ser dublê de Nova Iorque em muitos filmes de Hollywood por causa do custo mais baixo de filmar ali e, claro, pela semelhança de algumas de suas esquina com a considerada capital do mundo.

Toronto tem alguns dos melhores restaurantes de qualquer tipo de comida, o tráfego é civilizado, os hotéis são para todos os bolsos e pra completar o clima da cidade, nessa época do ano, mistura 23 graus de temperatura ambiente e um vento constante que faz de qualquer caminhada, ou mesmo corrida no parque, algo prazeroso.

Foi numa das lojas de música da cidade que conheci a banda Garbage. Indicação de uma das atendentes. As guitarras da marca Ibañes estavam em promoção, pena não ter mais dinheiro naquele dia...

Em 2001 produzi para a TV Record Internacional o programa "Fala Brasuca" que contava a história de brasileiros pela america do norte. E em Toronto também tem uma comunidade de brasileiros. Imersos no frio de sete meses anuais da cidade (inimagináveis nesses dias de verão), os brasileiros alí são trabalhadores admirados pela força de vontade e facilidade de adaptação. Uma das moças dessa cominudade, a Rose me contou que passou 16 anos em Toronto até poder voltar para casa, em João Pessoa. Voltou, viu as irmãs e os pais, chorou pelo tempo perdido e pelos rostos que quase nem conhecia mais. Passou um inverno na Paraíba e voltou para Toronto, sua casa, onde o filho João torce por Tony Kanaan.
Que na volta da Indy para a cidade a Rose, João e os outros brasucas da comunidade possam curtir uma corrida a altura da nossa espectativa por estar de volta a uma cidade tão querida por todos. A pista, bem a pista é parecida com a Long Beach.

segunda-feira, julho 06, 2009

Incêndios


Acabo de ler no Tazio.com.br que os equipamentos da equipe Action Power foi integralmente perdido depois de um incêndio da carreta da equipe em sua viagem de São Paulo até a sede da equipe em Curitiba.

Lembro que no ano passado dois incêncios também destruiram os equipamentos da equipe do Marcos Paioli que voltava de uma prova em Tarumã e do piloto de motos Juca Bala durante o rali dos Sertões..

Perdas irreparáveis.

Mas eis que chega na minha caixa de mensagens este release da minha amiga Silvana Grezzana que faz assessoria de impresa da piloto Helena Deyama e da navegadora Joseane Koerich.

A história passa também por um incêndio mas tem um final feliz.

Copio o material escrito pela Silvana que segue:


"....

Experiente em desafios, Helena encarava o seu 10º Rally dos Sertões, ao lado da navegadora Josi, tinha tudo para chegar à frente, e fazer bonito concorrendo ao lado da grande maioria dos competidores do sexo masculino. Porém, um incêndio na sétima etapa pôs um ponto final na disputa da dupla. Após o momento de grande frustração e tristeza, elas contaram com o apoio por onde passavam para seguir em frente, inclusive de adversários, que deixaram a competitividade de lado, e se mostraram solidários ao incidente com a dupla.O primeiro a tomar uma atitude para ajudar Helena, foi o amigo e experiente piloto Reinaldo Varela. "Ele teve a ideia, durante o briefing dos competidores de fazer uma rifa de um jogo de pneus Goodyear, de competição. Na mesma hora todos aderiram à iniciativa, e começaram a comprar os números que foram confeccionados em papel no improviso, a Nani esposa do Varela ajudou, junto com a Josi, e até os pilotos de moto compraram a rifa", contou Helena. Mas este foi apenas o início da reviravolta na história. A rifa foi sorteada na festa de premiação, dia 04, em Natal. No momento do sorteio, Helena foi chamada à frente para que fizesse um depoimento. Muito surpresa, e emocionada, Helena contou que em todos esses anos participando da competição, aprendeu que a prova é uma lição de vida. "Esse ano essa lição foi um pouco mais dura. Ainda não tinha caído a ficha do que ocorreu, e só me serviu para mostrar que nas horas difíceis, é que você vê que tem amigos verdadeiros, e que o rali é uma grande família", afirmou Helena, emocionando a todos.Após o discurso, foi feito o sorteio da rifa dos pneus, e o grande vencedor foi o diretor de prova, Jaime Santos, que agradeceu, porém não pôde aceitar o prêmio, pois não teria como levar para casa, pois mora em Portugal. Sendo assim, decidiu fazer uma doação dos pneus, proporcionando um novo sorteio. Com a sugestão da navegadora Josi, foi decidido que seria feito um leilão.O leilão saiu para o presidente da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA), Clayton Pinteiro, concluído em R$ 3.100,00. Este, novamente não quis o prêmio e sugeriu que o mesmo fosse doado a uma instituição de caridade. Certa de que as emoções já haviam terminado Helena, foi novamente pega de surpresa. Desta vez, pelo piloto da equipe Volkswagen, o príncipe do Qatar, Nasser Al-Attiyah, em uma atitude muito digna, após entender o que estava acontecendo, decidiu doar uma quantia em dinheiro para Helena.Como não fala português, Nasser escolheu seu companheiro de equipe, o brasileiro Eduardo Bampi como porta-voz. Segundo Bambi, o piloto estrangeiro ficou muito comovido com a história, e por isso, doou a Helena à quantia de 20 mil dólares. "Nunca passei por tanta emoção em minha vida, ele fez essa doação, e disse que quer nos reencontrar na próxima edição do rali. Houve também, nessa hora uma certeza de quebra de preconceitos, de estigmas de existir uma dupla feminina nas provas de rali", disse Helena, certa de que a 17ª edição do Rally dos Sertões foi a mais tocante de toda a sua história. "Não posso esquecer de dizer que a Josi foi muito mais que uma navegadora, foi uma companheira de verdade, uma guerreira em todas as horas", finalizou Helena, complementando dizendo que a dupla já tem planos de correr novamente, na 18ª edição .


Uma bela história, não?

domingo, julho 05, 2009

Dale Coyne



Ele já havia tentado de tudo pra montar uma equipe competente nos EUA. até se associou com um jogador de futebol americano e cheio da grana, Walter Payton. Mas nada fazia o time de Dale decolar. Nem os incontáveis "pay drivers" que levavam grana sim, mas largavam um bocado de peças tortas e mecânicos desmotivados em sua garagem.


Foi preciso a unificação da Indy pra ele começar a ter equipamento num nível parecido com o da concorrência. Os pilotos Mario Moraes e Bruno Junqueira ajudaram no ano passado com talento e capacidade de investimento. Bruno trouxe para a equipe o que faltava, um engenheiro competente, Bill Papas.


Os dois brasileiros sairam, veio Justin Wilson e se a vitória não veio em St.Pete este ano, veio agora em Watkins Glen. Competência do começo ao fim, com estratégia e velocidade. Carro bem acertado e piloto no seu melhor.





A primeira vitória da Dale Coyne nos conta de uma equipe que pode passar a viver novos tempos, caso o dono não veja com essa vitória apenas o consequente aumento de valor de seus carros em um eventual aluguel.

A foto acima eu fiz em Indianápolis, pouco antes de Dale Coyne cumprimentar Tomas Scheckter

Laguna Seca


Dani Pedrosa acordou no Mundial de MotoGP. Vitória com ultrapassagem por fora em cima de ninguém menos que Valentino Rossi. No última volta da prova Rossi bem que tentou dar o troco na mesma curva mas não conseguiu passar o espanhol.


Agora algumas coisas estão mais claras como a validade do chassi novo que a Honda estreou e que deu a ligeira vantagem que Pedrosa precisava pra se manter calmo e fazer valer seu talento. Aliás, o espanhol tem isso de mau, sempre que o equipamento lhe deixa com alguma desvantagem técnica ele é incapaz, até aqui, de mostrar sua capacidade. Via de regra cai tentando se acertar com a moto não tão boa.


Hoje em Laguna Seca tudo certo, chassi perfeito e ele vencendo. É a primeira em um ano. Ano de tombos e decepções mas que pode ter uma virada a partir de agora. Afinal ele venceu e seu maior oponente, o companheiro de equipe Andrea Dovizioso, caiu e não terminou a corrida. A Honda colocou os dois no time oficial pra colocar pressão em Dani e essa vitória é muitro importante pra decisão do futuro da carreira de Pedrosa. Esperemos a próxima.

Em tempo, Valentino foi o segundo e ampliou para nove pontos, sua vantagem no campeonato.

quinta-feira, julho 02, 2009

Ben Spies


O norte americano continuou a mostrar seu talento no Mundial de SuperBike. Em Donnington Park ele faturou as duas baterias e já contou que tem seu futuro definido para a próxima temporada. Seguindo a regra imposta pelos dirigentes do MotoGP, ele deve estrear por lá numa equipe satélite. Yamaha, mais provavelmente. O garoto merece. Neste ano está estreando nas pistas européias como se fosse veterano. Pole em cada uma dessas pistas e numa moto que nova pra ele, já que nos EUA a maior parte de sua carreira ele usou motos Suzuki.