quinta-feira, junho 25, 2009

A catedral e o pequeno oval



Assen na Holanda é um dos lugares mais celébres para o esporte a motor mundial. Motocicletas de todos os tipos, ao longo do tempo, aceleraram pelas curvas descritas pelos pilotos e fãs do mundo todo como a Catedral do motociclismo. Assen na Holanda tem ainda no nome o TT (Tourist Trophy) nos lembrando a tradição que a prova carrega estando presente no calendário do motociclismo desde que a FIM fez seu primeiro campeonato mundial em 1949.




Vencer em Assen significava provar valor acima do vulgar. E a lista de vencedores em Assen tem Mike Hailwood, Giacomo Agostini, Barry Sheene, Johnny Cecotto, Mike Doohan, Valentino Rossi e Alex Barros. O brasileiro chegou pela primeira vez num pódio da então categoria 500cc em Assen no ano de 1992 correndo pela Cagiva, um feito! Barros também mostrou sua predileção pela pista vencendo lá em 2000.




Assen mudou, perdeu ao longo do tempo e em nome da segurança dos pilotos, a dose de desafio que fazia dela uma pista mais que difícil, perigosa. Eram mais de vinte e oito quilometros em 1925, e quase oito quilometros na sua fase aurea, de 1955 até 2006 quando passou aos atuais quatro quilometros e meio. Perdeu algum charme, sim, mas permance como a Catedral! Não é apenas uma prova a mais no calendário, lembre-se é Assen!


Em Richmond nos Estados Unidos a história da Indy nos leva para o menor oval do ano. Mil e duzentos metros e duas horas de curvas. Nem pense em dizer que esta é uma pista fácil porque além de grande aderência gerada pela configuração aerodinâmica dos carros e, a inclinação das curvas exige muito do preparo físico dos pilotos. No tráfego os pilotos reduzem até duas marchas. Ao longo da prova os desgastes naturais do equipamento tornam o acerto do carro uma questâo de cálculos precisos na previsão do seu comportamento. Richmond não é uma catedral, mas a corrida noturna faz desse ovalzinho, um lugar bem charmoso.


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