sábado, setembro 26, 2009

Entre uma moto e outra


Notícias da F-1 e da Indy atraem as nossas atenções e nos colocam diante de um mundo cada vez mais rápido nas transformações. Twitter tem sido a solução, a ferramenta pra acompanhar Danica Patrick contando que dormiu bem logo que chegou do Japão e que Tony Kanaan é mesmo viciado em academia. O cara Malha todo dia! Profissão atleta do volante. Grande Tony. E Danica vai estar como companheira de Tony até o final de 2012na equipe Andretti.

Mas não dá pra deixar passar os fatos mais recentes que marcam a F-1. Escrevi aqui que a Limpeza começou mas depois de encarar a realidade dos buracos das ações da FIA contra Flavio Briatore, acho que a limpeza não vai muito além de um ou dois excutores de tramóias.

Afinal Briatore é sócio de Bernie Eclestone na GP2 e também está na World Series. A ação da FIA contra o italiano não pode impedir seu trabalho de manager já que seus contratos com os pilotos são feitos na justição comum. Enquanto o australiano Mark Webber veio a público dizer que em 11 anos de parceira nunca teve problemas com o italiano comandando seus contratos, Eclestone e Montezemolo disseram que a punição da FIA a Briatore era pesada demais.

Briatore é desafeto de MAx Mosley que está, por sua vez, deixando a presidencia da FIA. Jean Todt, um dos candidatos a presidencia, é pai de Nicolas que tem pelo menos interesses em três equipes da GP2, que pertence a Briatore. A conta é simples e clara, como a música que anuncia o pra mim gênio Silvio Santos desde os anos sessenta, "...Briatore vem aí, lará, lararará, Briatore vem aí..." De volta, renovado, limpinho talvez, mas o mesmo Briatore.

Com Nelsinho limpo pela FIA desde o início o único sujo do caso Cingapura 2008 é mesmo o engenheiro Pat Symonds que calculou a falcatrua mandada por um e executada pelo outro. Ou será que Briatore virá resgatá-lo quando estiver de volta?

Pra encerrar com alguma esperança esse olhar desolado para tantos resultados supostamente trabalhados, bem que o projeto para este 2009 poderia contemplar um brasileiro campeão do mundo. Até pra compensar o título que não veio em 2007 (quando a Mclaren perdeu tão estranhamente o título para a Ferrari de Haikkonen) ou 2008 quando parecia tão claro, não fosse o resultado ainda passível de anulação de Cingapura. Acelera Rubens! Quem sabe...

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