segunda-feira, agosto 31, 2009
Sete milésimos
segunda-feira, agosto 24, 2009
Helio e Tony, Tony e Helio
Pilotos brasileiros quando estão fora das pistas são amigos inseparáveis. Se a programação é balada eles estão juntos, se é pra treinar de kart ou ainda fisicamente de bicicleta ou academia, lá vão eles juntos. Uma diversão eterna.
Mas quando o negócio é corrida, a gente logo espera uma dose a mais de competitividade, de combatividade e, se precisar, até mesmo de batidas entre os brasileiros.
Se isso vale pra quaisquer brasileiros em qualquer categoria, não importa o tempo que passaram disputando algo, imagine o caso de Tony Kanaan e Hélio Castroneves. Os dois sempre foram referência e estímulo um para o outro. Uma relação que ultrapassa e muito os limites das pistas, pois desde a infância eles disputam e viajam juntos. Suas famílias conviveram quando os dois ficavam um na casa do outro em quando nas competições em São Paulo ou Ribeirão Preto. O que eles tiveram naquela fase era coisa de irmãos. E como bons irmãos naquela fase também disputavam a atenção das garotas. Não faltavam motivos para que os dois fossem inseparáveis duelistas!
Hoje Tony Kanaan e Helio Castroneves sabem que a rivalidade que desenvolveram foi importante na evolução técnica deles. Apesar de anos competindo e evoluindo como pessoas e pilotos, eles ainda se sentem como os garotos que disputavam frenagens nos kartódromos brasileiros. Não importa se hoje estão acelerando a mais de 350 km/h. É como se mais que uma corrida da Indy eles disputassem um campeonato à parte. Não sei se eles guardam ou marcam as disputas que tiveram, mas o fato é que quando eles estão próximos numa prova todos sabem que vai sair faísca!
No último domingo em Sonoma na Califórnia Tony e Helio mais uma vez se encontraram. A disputa entre eles não valia muita coisa na pista, ou no campeonato, mas não deu outra. Tony vinha mais rápido e ignorou a entrada apertada da chicane e Helio ignorou o possível ataque pra fazer sua linha normal naquele ponto da pista, fechou a passagem. Bang!
O choque acabou com as já pequenas chances de Hélio na corrida pois seu carro decolou nas rodas do carro de Tony. Poucas voltas depois a suspensão dianteira esquerda do Penske número 3 se quebrou na entrada de uma curva. Helio foi pra fora da pista onde ele venceu a prova do ano passado. Tony também acabou prejudicado e não foi além de um oitavo lugar na pista onde venceu em 2005. Depois da prova os dois se falaram rapidamente sobre o encontro na chicane. Tudo normal, acidente de corrida, acidente entre pilotos que se conhecem e sabem que nenhum deles cederia.
Eu me divirto quando vejo os dois porque é como se eu visse os dois lados de uma mesma moeda, dois irmãos querendo a mesma coisa das pistas: chegar na frente, ser o primeiro, ser o mais rápido. E como não dá pra ganhar todas, pelo menos ficar na frente do irmão já é uma vitória. A Indy com Tony e Hélio é diversão garantida.
sábado, agosto 22, 2009
Ponto cego e piloto sem treino
Foi alí que Nelson Phillipe rodou no carro 34 da equipe Conquest.
Já um carro que faz bem a volta e tem equilíbrio, como um carro da Penske sempre tem, entra na lombada acelerando e não tem mesmo tempo pra escapar de uma batida em alguém parado por alí. Foi assim que Will Power bateu no carro do francês.
Andei naquela pista em 2005. Toda a equipe da Band no carro alugado e demos algumas voltas. Pista difícil de acertar o traçado por causa dos vários pontos cegos e, pior, não há área de escape limpa. Só poeira, terra, um verdadeiro rally pra quem sai da estreita faixa de asfalto. Um piloto sem atividade como Phillipe deveria mesmo demorar um pouco mais pra se aclimatar com o ambiente da Indy, com o carro pesado, sem assitência hidráulica ou elétrica na direção, e ainda com esse traçado de Sonoma com apenas um treino livre antes da classificação. Mal escolhido o lugar para o piloto francês voltar.
Nesse sentido tanto a F-1 quanto a Indy tiveram na pista pilotos sem o devido treino e até competência. Phillipe em Sonoma e Badoer na mítica Ferrari, em Valência. Phillipe está no hospital hoje com fratura exposta no pé esquerdo acompanhado por Will Power que o acertou no meio. Torço pra que Badoer fique mais á vontade na pista espanhola e vá pra casa sem qualquer susto amanhã. Tanto ele quanto os outros dezenove pilotos
Veja no Youtube
Huge Practice Crash 2009 Motorola Indy 300 - Will Power, Nelson Philippe and Ernesto EJ Viso
segunda-feira, agosto 17, 2009
On board num carro de rally

domingo, agosto 16, 2009
Rossi e a ausência de Stoner.

Mais uma vitória de Valentino quando mais se esperava por um sucesso de Jorge Lorenzo. Mas o espanhol caiu quando foi pressionado. O vídeo está no tazio.com.br. Agora o trabalho de Valentino foi facilitado com os 50 pontos de vantagem sobre o segundo colocado, o próprio Lorenzo. Mas a grande novidade pelos lados do MotoGp é a necessidade da Dicati ter de buscar um novo piloto para a sua primeira moto. Stoner fora por três provas para...descansar. O garto de 23 anos está com energia de um senhor de 55 anos. É por isso que ele cansava nas provas. Parado vai passar por mais exames pra saber as causas dessa perda de energia.
E a Ducati dá lugar para Mika Kallio e Michel Fabrizio, dois jovens pilotos mas que ainda demoram pra pegar a mão da moto de Stoner. Sim, a moto de Stoner. Porque tudo que foi feito na fábrica de Bologna desde que o australiano chegou alí, foi para e por causa de Stoner. E por mais que seus companheiros de equipe pedissem mudanças na máquina, só a vontade de Stoner foi atendida.
Sem Stoner a moto ficou nas mãos do americano Nicky Hayden. E em Brno, enquanto Kallio lutou com Melandri até cair no final da prova, o americano pode desfrutar de uma moto mais do seu jeito pra fechar a prova em sexto lugar. Deve estar feliz o simpatico campeão mundial de 2006.
A exemplo do que já vimos em outras equipes e em outras modalidades do esporte a motor, uma equipe, uma fábrica, deve mesmo ter alguém para quem direcionar seu trabalho. Schumacher e a Ferrari mostraram recentemente essa receita de sucesso. Mas no caso do motociclismo o favorecimento de uma pilotagem tão " excentrica" quanto a de Stoner, fez da Ducati uma equipe, ou fábrica de um só piloto, uma só moto.
Que o tratamento de Stoner dê a Ducati tempo para construir algo mais compatível com a equipe que se dedica para ser mais que apenas uma coadjuvante vermelha no passeio atual das máquinas da Yamaha. Reparem que Valentino chegou onze segundos a frente da Honda Dani Pedrosa, o segundo colocado em Brno.
segunda-feira, agosto 10, 2009
Scott Dixon?
E dos que disputam o título aqui vai meu favorito,
Dia 23 de agosto eles correm em Sonoma na Califórnia onde Dixon fez a pole em 2006 e venceu em 2007. Em Chicago( dia 29/08) o neozelandês nunca venceu, mas tem quatro segundos lugares sendo três nos últimos três anos. No ano passado ele foi para o pódio como vencedor, mas depois de revisar as imagens e registros da chegada algumas vezes a direção de prova percebeu que Helio havia vencido por apenas três milésimos de segundo.
No Japão( dia 19/09) o histórico de Dixon mostra apenas um terceiro lugar no ano passado como melhor resultado. Em Miami, sede da ultima corrida, Dixon venceu em 2003 e no ano passado, exatamente quando conseguiu seus titulos.
Mas melhor que olhar para o passado é perceber o momento desses pilotos. Se essa seqüência de corridas finais fosse acontecer no espaço de um mês, com pressão máxima, apostaria ainda mais no Dixon. A tocada dele em Mid Ohio foi perfeita!
Gil de Ferran que revelou seus planos de montar um time na Indy em 2010, sempre rasga elogios para o neozelandês diz que Dixon. Dixon já pilotou pra ele na ALMS e poderia ser sondado para a missão de comandar o novo time. Alguém pode dizer que trocar time grande por time pequeno é mau negócio, mas quem é que disse que Gil vem pra Indy com outra coisa na cabeça que um título? E logo.
segunda-feira, agosto 03, 2009
Novidades aprovadas
