domingo, janeiro 24, 2010

F3 Open

Uma bela idéia pra salvar o que chamo da melhor e maior escola do automobilismo profissional. Quem quer alguma coisa no automobilismo tem de passar por essa escola. E se for em casa, melhor. Afinal o jovem piloto vai aprender em sua língua a lidar com dados técnicos e reações dos bólidos mais sofisticados que se pode usar, fora da F-1.
Mas quando vemos o Brasil Open de F-3 com apenas oito carros só podemos lamentar. O empresário Dilson Mota, organizador do campeonato sulamericano de F-3, contabiliza ao menos 33 carros de F-3 prontos pra participar de uma corrida como o Brasil Open de F-3. Onde eles estavam neste final de semana? Alguns pilotos me disseram que o preço pedido pra fazer a prova girava entre 60 e 80 mil reais. Um final de semana!
Nem quero aqui fazer conta para o negócio dos outros, mas acho que era mais que tempo pra se INVESTIR na categoria. Era o momento para colocarmos todos esses carros em acáo pra mostrar a força da categoria e do mercado brasileiro para o automobilismo internacional. Imagine as equipes européias vindo participar da prova depois da famosa corrida de Macau. Afinal, teriam a chance de correr numa pista famosa, sede de uma etapa da F-1, numa época em que eles só podem olhar a neve cair.

Neste primeiro Brasil Open de F-3 a equipe inglesa, a Hi-tech, participoue e venceu com o piloto irlandês Willian Bouller. Como eles vão contar lá sobre essa vitória já que correram contra outros sete carros?
Falha nossa!!!

domingo, janeiro 17, 2010

Treinos em Sebring


Já nesta segunda feira os pilotos da indy fazem um shake down dos equipamentos que vão usar nesta temporada. O treino está marcado para a pista de Sebring na parte central da Florida.
Os carros da Indy são basicamente os mesmo desde 2005 mas apesar dessa estabilidade toda, as equipes trabalham muito pra conseguir alguns desenvolvimentos. Segredos de estado que passam pelos materiais usados na fabricação de tudo que for possíve de acordo com o regulamento.
Com os câmbios dos carros agora tendo a marcha ré, as equipes tem de conhecer melhor o trablaho com esse câmbio e os pilotos tem de trabalhar agora com o risco maior de quebras nesse componente. A nova caixa de marchas foi feita pela X Trac, parceira da Indy há um bom tempo, com um custo apenas cinco mil e quinhentos dólares maior. mas se um erro de montagem ou operação acontecer o custo é muuuiiit maior.Por isso os treinos são importantes.
A Bridgestone/Firestone tembám está com novos compostos de pneus e esso é um dos fatores que mais mudam o acerto de um carro.
Mesmo no frio que deve estar agora em Sebring, os treinos com tanto trabalho vão ser animados. Afinal, eles voltam a fazer o que gostam.

2010 Ainda sob crise


Foram quatro dias em Indianápolis pra oerceber que a crise financeira é bem ior na terra deles que na nossa. Quatro dias perceber que a irl sem prepara pra enfrentar esse cenário com o conservadorismo que marcou sua história desde 1995 e que, em última instância, garantiu sua sobrevivência aos antigos concorrentes.
O conservadorismo de manter este ano os chassi Dallara e os motores Honda inalterados como pacote técnico, mas com as alterações necessáriaspara dar mais segurança aos pilotos e agilidade às corridas. prova dissó e a macha ré que os carros não tinham. Com apenas cinco mil e quinhentos dólares as equipes equiparam seus carros com uma ferramenta que vai diminuir em muito o tempo das bandeiras amarelas nas corridas em mistos. Neste ano serão nove corridas nesse tipo de pista e claro que a possibilidade de o próprio piloto sair, sem ajuda dos fiscais de pista, de uma barreira de pneus é mais que bem vinda.E reparem no custo, cinco mil e quinentos dólares. Em automobilismo, dinheiro de pinga, diriam os que bebem.
Com aitudes assim, acredito, a categoria dá passos comedidos mas firmes nesses tempos de dificuldades economicas. Vemos equipes com dificuldades, empresários interessados em entrar na categoria, mas sem encontrar investidores. Gil de Ferran éum desses empresários. Sua equipeainda não se garantiu para a temporada e, claro, Gil n ão vai querer fazer sua estrëia na Indy com algo que ele sabe não ser o melhor possível. Ele sabe o quanto precisa pra fazer um bom papel. Algo digno de sua história e, mais que isso, de sua competëncia.
As 500 milhas de Indianápolis também sofreram modificação em função dos custos. Quinze dias de atividades, dois dias de treinos classificatórios e muita pressão pela performance. Essa redução só é possível porque o pacote técnico permanece,as equipes o conhecem a fundo. Assim fecha-se o ciclo e o planejamento mostra sua eficiência. Em tempos de crise todos nós fazemos o melhor possível.